Sobre ser um canivete suíço

Ontem falei sobre ser alguém que se interessa por muitas coisas e estar meio perdida, sem saber direito o que fazer. Acredito que muitos de vocês podem se sentir assim. Algumas pessoas parece que já nascem predestinadas a uma só profissão. Elas têm uma vocação mais específica e se satisfazem fazendo aquilo, sendo especialistas em algo... Mas muita gente tem dificuldades em focar numa coisa só, em fazer a mesma coisa o resto da vida, em deixar pra trás habilidades que lhes dão prazer para investir tudo em apenas uma carta do baralho. E quem foi que disse que precisamos deixar pra trás os dons que nós temos? Será que vamos ser felizes enterrando nossos talentos? Sem desenvolver plenamente nossas potencialidades? Talvez a gente só precise se conhecer melhor e começar a colocar a mão na massa. Claro que também vamos precisar de planejamento, de um bocadinho de disciplina. Acredito que aproveitar melhor o nosso tempo é fundamental nesse processo, principalmente se a intenção é conciliar várias atividades. Mas o mais importante seria encontrar uma forma, uma linha, capaz de unir tudo isso que nos apaixona em algo único, só nosso. Como achar essa linha? 
A empreendedora criativa Rafaela Cappai tem se dedicado profissionalmente a ajudar as pessoas nessa descoberta. Ela tem um projeto muito bacana, o Decola! Lab onde ela mostra o caminho das pedras pra quem quer transformar em valor pra o mundo seus talentos, suas histórias de vida, suas paixões.  Ou seja, ajuda pessoas a se tornarem também empreendedores criativos, trabalhando com aquilo que amam. Não é o máximo? 
Se você se interessou pelo assunto, que tal assistir a essa palestra bem interessante que ela deu? É sobre ser um canivete suíço quando nos ensinaram que devemos agir como tesouras sem ponta. E você? Acha que se encaixa mais em qual categoria de pessoas?

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